PRIMORÂMICA
Os rodapés mais importantes da semana (passada) na ilibada opinião da Hora Prima Em cartaz, eu Como que por intervenção da providência d...
Os rodapés mais importantes da semana (passada) na ilibada opinião da Hora Prima
Em cartaz, eu
Como que por intervenção da providência divina, a TVE Bahia misteriosamente escalou na primeira semana do ano o documentário “República de Canudos” para a sessão Sextas Baianas do dia 5. Melhor tapete vermelho para Mr. Póla Ribeiro, diretor do filme e agora do Irdeb, não poderia ter sido estendido. Foi o sinal da cruz do corpo burocrático do instituto, um dos primeiros onde deve ser contrariada a recomendação oficial do governador para evitar a caça às bruxas do Ancien Régime: “Póla, olhai por nós”. Oremos.
Parabéns
E o Dia do Sindicalista, aprovado por Wagner no alvorecer de sua estadia na cadeira de governador? Nada contra, mas 30 de outubro já é o Dia do Balconista, Dia do Comerciário, Dia do Ferroviário e, pasmem, Dia do Ginecologista! Agora imaginem se o cidadão, funcionário do mês atrás do parapeito, revolta-se com os patrões e resolve se dedicar à luta de classes no sindicato da categoria? Vai ser felicidade demais para caber em uma só data.
Ameaça marketeira
Talvez pela falta de um dia todo seu com o qual se entreter, sindicalistas de nossa venerável capital federal não compactuaram com a nova campanha de publicidade do Banco do Brasil. Sempre engajados na defesa das autênticas riquezas nacionais, os trabalhadores consideraram a mudança nos painéis das agências um sinal do apocalipse do patrimônio público. Temem, não sem justas razões, que o BB se transforme mesmo no Banco do José, da Maria ou do Walther Moreira Salles, do Roberto Setúbal, do Lázaro Brandão… Publicitários responsáveis pela campanha explicam o chororô pelo fato de não ter sido reservada nenhuma agência para ser o Banco do Jacy — Afonso de Melo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Saudades do linotipo
O jornal dos Simões, também conhecido por ex-vespertino da praça Castro Alves, recebeu na sexta-feira 5 uma enxurrada de ligações de dedicados e fiéis leitores. Todos, absolutamente indignados, despejaram desaforos motivados pelo súbito aumento de quase 60% no preço da gazeta. Assim, na calada na noite, de 1,75 para 2,75 dinares. “Imperdoável, que desrespeito com o público!”, certamente bradou Alberto Dines no Observatório da Imprensa. Tudo se esclareceu, porém, depois de uma consulta ao setor comercial: deixaram passar um erro de digitação e a oportunidade de dizer “Parem as máquinas!!!”. Isto sim, imperdoável.
Comente: