PERFIL Cláudio Lembo e a batalha contra o limbo Mr. Burns para os íntimos, “cara de burro” para Antonio Carlos Magalhães, o governador ...
PERFIL
Cláudio Lembo e a batalha contra o limbo
Mr. Burns para os íntimos, “cara de burro” para Antonio Carlos Magalhães, o governador de São Paulo Cláudio Lembo tem confirmado nos últimos dias sua vocação para incendiário de caixas de fósforo. Primeiro, chocou a nação ao reconhecer em entrevista à Folha de S. Paulo a parcela de culpa da ‘elite branca’ – o conceito é sócio-econômico, não intelectual – paulista na desordem e atraso que deveriam ilustrar o pavilhão nacional. Os jornalões, aos quais a Hora Prima faz oposição ideológica, embarcaram na onda de caça às bruxas posterior ao levante do crime organizado comandado pelo PCC semana passada e repercutiram com orgulho as declarações do governador.
Depois, assumindo de vez a postura de justiceiro da massa ignara, Lembo tomou as dores do valente povo baiano e rebateu o diagnóstico de ACM, chamando o senador de “senhor de engenho”. A Bahia, cega de amores pelos olhos de Antonio Carlos, cordialmente agradeceu a surpreendente revelação. Ave Lembo, protetor dos desvalidos.
Professor de Direito e ex-reitor da Universidade Mackenzie – reduto tradicional do pensamento conservador paulista –, o governador sabe o que fala. Não ignora sua larga experiência no meio e o convívio com as hostes da Ditadura Militar, sustentada, no Estado de São Paulo, por seus correligionários na luta sofrida pela manutenção do nosso status quo de cada dia. Mas o governador é também um injustiçado: "Até dentro da Arena eu sempre fui um rebelde", disse. Pobre Lembro, deviam ter ouvido sua voz clamando aos céus enquanto era tempo.
Cláudio Lembo e a batalha contra o limbo
Mr. Burns para os íntimos, “cara de burro” para Antonio Carlos Magalhães, o governador de São Paulo Cláudio Lembo tem confirmado nos últimos dias sua vocação para incendiário de caixas de fósforo. Primeiro, chocou a nação ao reconhecer em entrevista à Folha de S. Paulo a parcela de culpa da ‘elite branca’ – o conceito é sócio-econômico, não intelectual – paulista na desordem e atraso que deveriam ilustrar o pavilhão nacional. Os jornalões, aos quais a Hora Prima faz oposição ideológica, embarcaram na onda de caça às bruxas posterior ao levante do crime organizado comandado pelo PCC semana passada e repercutiram com orgulho as declarações do governador.
Depois, assumindo de vez a postura de justiceiro da massa ignara, Lembo tomou as dores do valente povo baiano e rebateu o diagnóstico de ACM, chamando o senador de “senhor de engenho”. A Bahia, cega de amores pelos olhos de Antonio Carlos, cordialmente agradeceu a surpreendente revelação. Ave Lembo, protetor dos desvalidos.
Professor de Direito e ex-reitor da Universidade Mackenzie – reduto tradicional do pensamento conservador paulista –, o governador sabe o que fala. Não ignora sua larga experiência no meio e o convívio com as hostes da Ditadura Militar, sustentada, no Estado de São Paulo, por seus correligionários na luta sofrida pela manutenção do nosso status quo de cada dia. Mas o governador é também um injustiçado: "Até dentro da Arena eu sempre fui um rebelde", disse. Pobre Lembro, deviam ter ouvido sua voz clamando aos céus enquanto era tempo.
Lembo ao lado de Mr. Burns: mais uma para a série 'separados no nascimento'
Injustiça maior, no entanto, Lembo tem cometido contra o seu partido, o PFL (Pê-Fê-Lê na Bahia). Sua postura não condiz com a grande tradição da legenda, oriunda da mesma Arena, mas orgulhosa de suas origens. Jorge Bornhausen há de concordar.
O governo de São Paulo, que caiu em seu colo com a decisão do popular Óquimim de aceitar participar da aventura política da campanha presidencial, está se transformado em tribuna para um professor de sociologia medíocre. É compreensível que um senhor do alto de seus 71 anos freqüentando o banquete dos donos do poder tenha se arrependido de suas escolhas políticas. É tolerável que diga banalidades e os jornalões as reproduzam em caixa alta. Mas é lamentável que a Secretaria de Saúde de São Paulo não tenha ainda contratado um geriatra para tratar o governador.
5 comentários
Eu tenho um caso com Cláudio Lembo.
ReplyCaro editor,
ReplyÉ com muita satisfação que constato que este afamado veículo, outrora influenciado por imbecis de todo gênero, finalmente está tomando rumo favorável aos interesses da Bahia.
Espero, ansiosamente, poder cumprimentá-lo pessoalmente o mais breve possível.
Com amor,
Antônio Carlos Magalhães
P.S. Passe qualquer hora no Congresso
Homer!!!!!!!!!!!
ReplyEu tinha avisado...
ReplyVixe..
ReplyO tempos estão mesmo mudados. Primeiro a cria da ARENA falando em elite branca e reconhecendo que a sua agremiação governa o pais desde de Cabral e tem alguma culpa np cartorio. E agora Toinho Marvadeza escrevendo um comentário com palavras cordias. Pra onde esse mundo vai !?